quinta-feira, 4 de junho de 2015

Corsa - A Origem da Palavra e Mais Curiosidades


É sempre bom saber um pouco mais a respeito do Corsa. Muitas vezes, temos bastante conhecimento sobre a mecânica, elétrica, acessórios e tudo que envolva o carro. Mas, muitos detalhes da origem, história, características, etc não estão ao nosso alcance visual e nem escritos em nenhum manual. 


Sendo assim, resolvemos colocar nessa seção algumas curiosidades a respeito do Chevrolet Corsa que talvez muitas pessoas nunca tenham visto, ouvido, ou sequer imaginado. 


Origem do Nome 

A palavra “Corsa” tem origem latina, mais precisamente italiana, e significa “Corrida”. Muitas pessoas podem confundir o nome com o da fêmea do cervo ou veado, que tem a mesma pronúncia, porém se escreve com “ç”, ou seja, Corça. 


Nomes pelo Mundo 

O Corsa não se chama Corsa em todos os países onde foi fabricado. Em muitos, ele recebe outros nomes, geralmente atribuídos pela divisão da GM que é responsável por sua produção em cada local. 

Na maior parte do mundo, é chamado de Corsa, como conhecemos aqui. Mas na Austrália, onde é fabricado pela Holden, é chamado de “Barina”. No México, embora o modelo hatch seja também chamado de Corsa, o modelo sedan recebe o nome de “Chevy”. Nos EUA, onde apenas o Sedan e Wagon foram comercializados, recebeu da Buick o nome de “Sailor”. No Japão, onde a Suzuki era a representante, era chamado de “Nova”. Detalhe interessante é que no caso do Japão, ele só não recebeu o nome de Corsa porque a Toyota já tinha um modelo com essa nomenclatura produzido no local. 


História 

A história do Corsa no Brasil é bem recente. Ele é fabricado na Europa desde 1982. Sua primeira versão tinha visual mais quadrado e era conhecida como Corsa “A”. A segunda versão, que foi a primeira a vir para o Brasil, foi criada em 1993 e ficou conhecida como Corsa “B” na Europa, chegando aqui em 1994. A terceira versão, que estreou em 2001 e chegou aqui no ano seguinte, é conhecida como Corsa “C” pelos europeus. 





Uniformidade 

Além do Brasil, o Corsa (principalmente o “B”) foi sucesso em muitos países. Seu projeto foi tão bem feito que o carro é praticamente o mesmo em todos os lugares, com apenas pequenas diferenças de acabamento e motor. 


Lado Inverso 

Como sabemos, no Reino Unido os carros são guiados no lado oposto ao nosso, ou seja, o volante fica do lado direito da cabine. A Vauxhall, que fabrica o Corsa nessa região, adaptou o modelo a essas características e todos os Corsas comercializados lá têm o volante na direita. 

                              


Conversível 

A Holden australiana foi a única montadora a oferecer uma versão cabrio do “Barina”, ou Corsa “B”, que era mais uma versão targa do que um conversível propriamente dito. Mas era vendido como “Barina Cabrio”. 


Vendas 

O Corsa é um dos carros mais vendidos do mundo atualmente, e foi assim desde que se tornou um modelo mundial. No Brasil, é disparado o carro mais vendido pela Chevrolet em todos os tempos, segundo a própria montadora. Foi sem dúvida o maior sucesso da marca até hoje em nosso país. 
                              

Pioneiro 

O Corsa foi o primeiro carro popular nacional a trazer injeção eletrônica de combustível (single-point, digital). Até tão só alguns modelos maiores ou mais potentes possuíam essa tecnologia. E em muitos deles, a injeção ainda era analógica. 



Ágio 

Quando foi lançado no Brasil, o Corsa deixou todos os concorrentes obsoletos de uma só vez, devido ao seu projeto e desenho revolucionários. O sucesso foi tanto que a Chevrolet não deu conta de produzir e quem quisesse comprar tinha que encomendar e esperar meses para ter o seu. A loucura foi tanta que o modelo chegou a ser vendido com ágio exorbitante (podendo chegar a 50%) pra quem não quisesse esperar. Isso elevou o preço, mas mesmo assim não diminuiu a procura. 


Pé-de-boi 

Os primeiros Corsas nacionais eram “pelados”. Algumas unidades saíram (pasmem) sem os controles internos dos retrovisores. Na época, a onda “1.0” que tomava conta do país tinha tirado até o retrovisor direito da maioria dos carros desse segmento. Mas isso não ocorreu com o Corsa, porque a Chevrolet alegava (e com razão) que os retrovisores eram parte fundamental do desenho do carro e teria-se um péssimo resultado estético se um deles fosse suprimido. 


Preços 

Nos primeiros anos do Corsa no Brasil, em 1994 e 1995, o Real e o Dólar valiam quase a mesma quantia. Mas a diferença de preços entre o modelo mais básico (Wind 1.0) e o mais completo (GSI 1.6 16v) era absurda. Com o preço pago por um GSI naquela época (cerca de R$ 21.000,00) era possível comprar quase três Corsas Wind (pouco mais de R$ 7.000,00). 


Méritos do Brasil 

Os modelos Sedan, Pick-up e Wagon da geração “B” do Corsa foram projetados e desenvolvidos no Brasil. Devido ao sucesso de toda a linha, mais tarde esses modelos foram exportados para os outros países. O mesmo acontece com o Sedan da geração atual. Esses modelos nem sequer existem em certos lugares, onde o Corsa é vendido apenas na versão Hatch. 


Medidas 

Os Corsas “B”, tanto os modelos de 2 portas quanto os de 4 portas, têm exatamente o mesmo comprimento, apesar de aparentarem tamanhos diferentes. 


Texto: Eduardo Sauner 

Você tem alguma curiosidade sobre o Corsa que não está nessa lista? Mande pra gente adm@corsaclube.com.br


Atenção: o Texto acima foi extraído na integra do seguinte endereço e pode ser visitado a qualquer momento no seguinte link: http://corsaclube.com.br/viewtopic.php?t=65536 (qualquer dúvida entre em contato na aba contato deste blog, obrigado)

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